Pós-pandemia: 5 tendências das faculdades para a volta às aulas

Estamos no período pós-pandemia e a questão é entender quais as tendências das faculdades para a volta às aulas, visto que passamos por tantas mudanças nesses últimos anos. Começamos com algumas restrições e chegamos a um tempo em que as instituições ficaram fechadas.

Claro que tudo isso impactou na forma como a Educação acontece nas faculdades, fazendo com que toda a equipe precisasse se adaptar a nova realidade. Pois bem, é com base nessas transformações que trouxemos as tendências para o período pós-pandemia. Veja!

Adesão à Educação 4.0

Bem com aconteceu com as Revoluções Industriais, acontecimentos em nossa história que trouxeram diversas mudanças, vivemos hoje o equivalente à era 4.0, ou ainda, Indústria 4.0. Trazendo para a realidade das instituições de ensino temos a chamada Educação 4.0, uma nova era.

Temos mudanças como o ensino híbrido, composto de uma formação que obedece a dois parâmetros: a distância e presencial. Os alunos possuem liberdade para se organizar nos seus estudos sem necessariamente concluir sua graduação toda remotamente.

Os livros digitais são outro recurso que se faz mais presente, seja nos modelos gratuitos distribuídos ou em planos mensais com acesso às plataformas de livros. As faculdades podem apresentar opções aos alunos de adquirir os materiais necessários à graduação eletronicamente.

Essas duas alterações na dinâmica das instituições de ensino impactam positivamente no uso de tecnologias, a fim de dar conta dos recursos para ensino online. Além de diminuir custos para os estudantes, que conseguem versões mais baratas quando adquirem material digital.

Preparação para respostas rápidas às mudanças

Além de inovação no ensino, o período pós-pandemia nas faculdade será repleto de respostas às mudanças que sofremos em sociedade. Falamos sobre a necessidade do uso de protocolos de segurança, como uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento, medição de temperatura, enfim.

Claro que a demanda pode ser ajustada conforme avanço em resultados da vacinação, porém, temos hoje outra postura diante das instituições sobre a segurança e saúde dos seus alunos. Isso quer dizer que há uma abertura para manutenção de alguns desses hábitos.

Dessa forma, a pandemia trouxe como tendência a necessidade de ter respostas rápidas por parte do corpo docente sobre as demandas dos seus alunos. Afinal, pela primeira vez muitos espaços foram obrigados a parar com suas atividades, sendo obrigados a encontrar alternativas.

Opções essas que possibilitassem a manutenção do ensino de seus estudantes, a fim de que não perdessem um período ou mais de sua graduação. Sobretudo instituições privadas, que correm o risco de perder seus alunos em situações como essa.

Formação mais completa para o corpo docente

O modelo de educação tradicional já vinha passando por mudanças aos poucos, porém, também temos avanços que se relacionam com a tecnologia. Em outras palavras, os professores e demais participantes da equipe docente precisam se adequar a uma formação mais completa.

Isso porque durante a própria pandemia muitos profissionais passaram por problemas ao adotar novos recursos ao dar aula. As necessidades de aprender mais sobre inovação ficaram à amostra como nunca, porque sem essas tecnologias não tínhamos outras opções para manter os estudantes ativos.

Sabemos que o professor tem papel essencial no processo de ensino-aprendizagem, seu conhecimento e didática são capazes de construir a ponte entre os alunos e sua graduação. Por outro lado, há outros conceitos que precisam fazer parte do repertório docente para se adaptar a nova realidade.

Alternativas para o aprendizado

O aprendizado passou por inovações também, sendo condizente com todas as outras transformações. Mas se as escolas infantis precisaram se adaptar a ensinar os pequenos a distância, as faculdades precisaram lidar melhor com questões como saúde mental de seus alunos.

É preciso, portanto, trazer dinâmica e alternativas para melhorar o ensino e suprir a demanda de alunos em isolamento social, ou ainda, aqueles que pararam estudos e permaneceram na linha de frente no trabalho. Também de vários alunos que tiveram perdas de entes queridos, vítimas do vírus, atravessando o luto em meio às aulas online.

Sabemos que foram situações específicas, porém, deixaram claro a importância da adaptação das instituições frente ao contexto dos estudantes. A saúde mental tem sido muito mais discutida em ambientes diversos e isso não foi diferente na Educação.

Uma vez que esse foi o cenário na maior parte dos últimos dois anos, a aplicação pura e simples de provas, por exemplo, foi um recurso não muito viável. Diante disso, os profissionais do corpo docente se depararam com a criação de alternativas tanto para o aprendizado quanto para avaliação dos estudantes.

Mudança na estrutura da sala de aula

Diante de tudo o que trouxemos até aqui, vamos reforçar a necessidade de sair da zona de conforto durante a execução das aulas. Mas não para causar estranhamento para os estudantes, pelo contrário, a intenção é contribuir para um ambiente mais intimista, no qual os alunos se sintam mais livres para participar da aula.

Pensando nisso, aulas com cadeiras enfileiradas passa a ser um recurso um tanto ultrapassado, sendo a disposição de cadeiras a representação de uma postura mais rígida do professor. Um ambiente no qual ele detém todo conhecimento e apenas repassa aos seus alunos.

Por outro lado, a formação de um círculo traz um tom mais de debate, permitindo que todos possam se ver e estimulando a participação. A ideia é formar profissionais com conhecimento e senso crítico sobre temáticas na sua área de atuação e para isso precisamos de maior aproveitamento das discussões em sala.

A prioridade das faculdades é contribuir para a construção de profissionais com conhecimento e, claro, preparados para lidar com o mercado. Assim, para que isso aconteça, as instituições precisam atender as demandas que se apresentam na sociedade, mesmo quando isso significa lidar com uma pandemia, o que infelizmente aconteceu.

Por isso, vemos essas tendências para as faculdades para voltar às aulas, uma prática que considera o momento pós-pandemia e faz alterações necessárias para os estudantes. O objetivo é alcançado em um ambiente aberto ao ensino, preparado em tecnologia e na formação dos professores.

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