Entenda a importância da acessibilidade na escola
A acessibilidade na escola, além de ser um quesito para atender à Legislação, também diz muito sobre quem a instituição é, quais são os seus valores e como ela deseja atuar, gerando impacto na comunidade. Nesse sentido, é importante verificar se as melhores práticas estão sendo adotadas.
Para abordar mais esse assunto, trouxemos dicas sobre como gerenciar a diversidade na escola, além de elencar alguns pontos específicos que podem ser melhorados no quesito acessibilidade. Quer se inteirar? Continue lendo e fique por dentro das informações!
Como gerenciar a diversidade no ambiente escolar?
Pegue como exemplo as gigantes do mercado: todas elas têm o pilar da diversidade em seus princípios. Quando pensamos em diferenças, a ideia não é que a escola apenas tenha tolerância, mas que, na verdade, incentive a construção de um ambiente cheio de diversidade.
É necessário que a escola busque viabilizar a inclusão. Isso serve tanto para a infraestrutura que deve ser totalmente acessível para pessoas com deficiências quanto, por exemplo, a disponibilidade de bolsas de estudo e outras ações que buscam trazer para perto quem não tem as mesmas oportunidades que os demais.
Quais são os pontos fortes da acessibilidade na escola?
“Diversidade não é apenas um nome bonito, é uma vantagem competitiva”. Essa frase veio de um dos heads da Google, e citamos ela aqui para estabelecer o seguinte parâmetro: a escola deve se preocupar com acessibilidade, pois isso também é um fator de posicionamento do mercado, fazendo com que responsáveis procurem a instituição.
Como melhorar esse aspecto na infraestrutura?
A acessibilidade arquitetônica é muito importante. Isso quer dizer que, além da mentalidade ser inclusiva, as instalações também precisam ser. Do que adianta você dizer que uma pessoa com deficiência é naturalmente bem-vinda se ela não consegue nem chegar até a sala de aula sem ter que “passar perrengue”? É incoerente. Veja alguns pontos:
- calçada rebaixada junto à faixa de pedestres;
- fachada da escola facilmente identificada, por contrastes com os muros, letras grandes etc.;
- pavimentação regular e calçadas planas ao redor da escola;
- piso tátil;
- parada de ônibus próxima à entrada, juntamente da presença de semáforo;
- área de embarque e desembarque;
- escadas largas e degraus com “bordas” utilizando cores de alto-contraste;
- pisos antiderrapantes;
- rampas com patamares e sem barreiras para mudar direções;
- corrimãos contínuos;
- grades de proteção e paredes nas escadas e rampas em altura suficiente;
- guias de balizamento sem parede lateral nas rampas.
A gestão pode pensar, por exemplo, em não instalar rampas, mas providenciar um elevador. Claro que tudo depende dos recursos, mas o mais importante é ter foco na acessibilidade, encontrando sempre as melhores opções.
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Como abordar acessibilidade na escola?
É fundamental ter o assunto contemplado no plano de aula. Deve-se abordar a capacitação dos profissionais para falar sobre, ensinar as crianças, orientar responsáveis, serem ativos na comunidade e, de fato, fazerem educação inclusiva, não apenas para quem apresenta diferenças físicas, mas também mentais e de outras naturezas.
Assim, a acessibilidade na escola vai muito além do que ter suporte para cadeira de rodas. Os termos utilizados, a mentalidade expressada por toda a equipe, o tratamento com equidade, a representatividade dos personagens trabalhados em classe, enfim, tudo isso precisa ter raiz na gestão: é seu dever planejar, instruir e fazer acontecer.
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