Entenda a importância da educação inclusiva e o papel da escola

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Muito se falar sobre educação inclusiva atualmente. Além de se tratar, de fato, de uma tendência, esse direcionamento educacional é uma resposta para a necessidade de evolução na forma como a escola atua no desenvolvimento das crianças e no relacionamento com a comunidade e sociedade.

Pensando na relevância de todo esse contexto, abordamos neste post como funciona a educação inclusiva e quais são os resultados de sua aplicação. Também vamos fornecer orientações sobre como a escola pode se posicionar a favor da educação inclusiva e quais ações contribuem nesse sentido. Que tal nos acompanhar nesta reflexão?

O que é educação inclusiva?

Não é raro encontrar quem ainda pense a educação dentro de uma divisão rígida “educação regular versus educação especial”. Em outras palavras, nessa concepção, quando a criança conta com particularidades que não consideradas na “educação regular”, ela é encaminhada a uma “instituição especializada”.

A educação inclusiva traz a educação especial para dentro da educação regular, deixando de lado a separação “educação regular versus educação especial”. É uma proposta que integra as crianças a um processo educacional, pensando em estratégias pedagógicas para seu desenvolvimento diante de inúmeras diferenças. A educação inclusiva, portanto, é a educação para todos.

Por que a educação inclusiva é importante?

A educação inclusiva é importante, primeiramente, por mudar a mentalidade do processo educacional. É um avanço quando entendemos que não é preciso ou coerente separar pessoas por conta de suas diferenças, mas adaptar o ambiente e os processos para que o local seja acolhedor e proveitoso para todos.

Ao falarmos de educação inclusiva, é comum pensarmos em pessoas com deficiências, mas devemos ampliar essa visão. A educação inclusiva, na verdade, deve pensar a escola para abraçar a diversidade, independentemente de sua natureza. Assim, o ambiente não pode ser excludente ou prejudicial para nenhum grupo social ou particularidade infantil.

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Como a educação inclusiva se manifesta nas ações escolares?

O princípio da educação inclusiva é derivado de um direito garantido na Constituição: todos devem ter acesso à educação. O Estatuto da Criança e do Adolescente também assegura esse direito a todas as crianças. Sendo assim, vamos ao segundo princípio: todos são capazes de aprender.

Perceba que nem todos aprendem do mesmo jeito, com a mesma abordagem ou no mesmo ritmo, mas isso não cria uma relação de inferioridade ou superioridade. As crianças não devem ser hierarquizadas, pois isso gera lugares de exclusão. Antes, a diversidade deve ser pensada como ponto de partida para o aprendizado:

  • reconheça que o processo de aprendizado é algo singular, portanto, deve ser planejado dessa forma (considerando métodos diferenciados, diversos vieses históricos, referências com olhares múltiplos e sem privilégios);
  • perceba que o ambiente escolar deve ser benéfico para todos, de forma que configurações precisam ser feitas para atender esse princípio (tanto fisicamente quanto na metodologia e gestão);
  • entenda que a educação inclusiva é de interesse de todos, ou seja, a escola deve trabalhar como uma unidade, trazendo comunidade e sociedade para a discussão e ação nas práticas que fazem a educação ser inclusiva.

Há diversas formas de atuar de forma inclusiva: contar com um layout confortável para deficientes físicos e garantir materiais e didáticas consistentes para crianças com deficiências cognitivas; pensar um sistema de avaliação que não seja excludente ou privilegie um dos grupos, fazer palestras contra bullying etc.

Ainda pensando em diversidade, pode-se apresentar conteúdos sobre a cultura africana e indígena, instaurar uma comemoração de dia da família, em vez de apenas dia das mães e dos pais; pensar nas condições financeiras das famílias na hora de determinar métodos de pagamento e critérios para criação de bolsas, entre outras ações.

A gestão escolar é o ponto de partida, pois direciona estratégias pedagógicas e integrar as famílias, a fim de entender o contexto e as particularidades da comunidade. Assim, parcerias e políticas públicas devem ser pensadas e praticadas para que a educação inclusiva seja real e não uma proposta abstrata.

A capacitação dos colaboradores da escola também é fundamental, não se esqueça: a ação é fruto de uma mentalidade. Comece hoje a fazer a sua parte: compartilhe este post nas suas redes sociais e permita que esse conhecimento tão importante alcance mais pessoas!

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